Empoetada
1 min readMar 31, 2020

Sem mais delongas

me alongo em mim

que egoísmo é viver intensamente a dor recorrente encrostada em um redemoinho de pensamentos notoriamente desfasados, miados no que se alumia

sórdido enxergar somente com olhos pessimistas aquilo que na infância não se daria

se é que existe alguma luz que ilumine meu dia

seria como o sol que emite naturalmente sua propriedade

seria a lua ao não tirar o brilho de ninguém e mesmo assim conseguir propagar a luz recebida

seria o solo fértil ao jogar imensas partículas de oxigênio gerando novas particularidades.

no fim o futuro do pretérito guia uma constante procrastinação na função simplista do (não)ser.

E serei algo? Ou só passarei a vida a declamar verbos no tempo verbal da não ação?

Onde não há estrutura, como pode haver dependência? sendo assim tome ciência de que a procura pelo amparo alheio se transforme numa enxurrada de responsabilidade de esforços imensuráveis pra ser tu a plantar a semente.

cadê as bases dessas estruturas que todos buscam cegamente??