Sem mais delongas
me alongo em mim
que egoísmo é viver intensamente a dor recorrente encrostada em um redemoinho de pensamentos notoriamente desfasados, miados no que se alumia
sórdido enxergar somente com olhos pessimistas aquilo que na infância não se daria
se é que existe alguma luz que ilumine meu dia
seria como o sol que emite naturalmente sua propriedade
seria a lua ao não tirar o brilho de ninguém e mesmo assim conseguir propagar a luz recebida
seria o solo fértil ao jogar imensas partículas de oxigênio gerando novas particularidades.
no fim o futuro do pretérito guia uma constante procrastinação na função simplista do (não)ser.
E serei algo? Ou só passarei a vida a declamar verbos no tempo verbal da não ação?
Onde não há estrutura, como pode haver dependência? sendo assim tome ciência de que a procura pelo amparo alheio se transforme numa enxurrada de responsabilidade de esforços imensuráveis pra ser tu a plantar a semente.
cadê as bases dessas estruturas que todos buscam cegamente??